sexta-feira, 28 de outubro de 2011

por momentos em nossas vidas pensamos quem somos nós?
porque temos estas ou aquelas atitudes este ou aquele medo,
corremos por breves instantes atrás de uma resposta que nos traga algum conforto...
camuflamos a nossa verdadeira verdade e escondemos-nos detrás de uma enorme cortina á espera que o pano levante para começar a peça de teatro...
peça de teatro esta o teatro da nossa vida em que temos múltiplos personagens e múltiplas atitudes.
atitudes estas que por breves instantes ate o sono nos pode tirar!
por momentos em nossas vidas pensamos quem somos nós?
não passamos de um corpo com sentimentos umas vezes exagerados outras vezes frios, tão frios que ate somos capazes de nos tornar ríspidos e brutos sem qualquer piedade do próximo porque estamos de alguma forma feridos.
muitas vezes no teatro da vida temos de assumir falas e acções que não estão no guião... e passado uns instantes quando o povo aplaudiu ou apenas assobiou pensamos no que fazemos ou mesmo dissemos...
justo ou injusto não faz diferença porque já esta feito e não há como voltar atrás...
ai o nossa consciência pune-nos tirando o sono ou mesmo a massacrar com as acções do palco.
por momentos em nossas vidas pensamos quem somos nós?
por vezes somos alguém que aponta e opina a vida dos outros sem olhar para sua própria vida apenas a viver as criticas e como vivem apontando o dedo e se algo corre mal com os outros por vezes rimos escarnecendo num tom irónico...
mas muitas vezes esquecemos do retorno...
e quando este chega ou voltamos ao palco e representamos ou então arrumamos nossos adornos entrega-se o guião e vamos embora, por covardia ou vaidade...
por momentos em nossas vidas pensamos quem somos nós?
somos alguém que reencarnou e trouxe um karma passado para acabar de concluir.
somos alguém cujo o palco é a vida o pano a incógnita o guião as vastas travessias da vida e por fim os actores somos nós...
por momentos em nossas vidas pensamos quem somos nós?

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

existem vezes em que nos sentimos perdidos e muitas vezes tentamos achar uma luz por mais pequena que seja...
por vezes olhamos para o lado e vemos quase tudo a desmoronar a nosso redor, e não conseguimos achar uma solução por mais pequena que possa parecer...
vemos apenas tudo perdido sem ao menos dar-mos uma hipótese de sentar e acentar ideia...
tudo acaba por ser invalido onde apenas a dor pesa...
existem vezes em que nos sentimos perdidos e muitas vezes tentamos achar uma luz por mais pequena que seja...
apenas em cima da mesa fazemos as nossas avaliações e questionamos onde falhei... porque falhei...
nem sempre as respostas surgem na altura em que mais necessitamos...
mais uma vez o desespero e a duvida rondam-nos como fantasmas e duas partes de nós tendem a atormentar... a duvida e a desconfiança... ou a duvida e a certeza...
qualquer uma delas caminham juntas uma o oposto da outra...
e mais uma vez a luz parece enturvecer...
mais uma vez em cima da mesa as questões... 
o que fiz para merecer isso ou aquilo?
onde falhei?
o que valho?
o que sente? o que sinto?
apenas fantasmas...
fantasmas estes que em silencio massacra com um ferro em brasa que nos vai queimando e marcando...
e apenas vai-se aceitando sem nada fazer a não ser deixar seguir coisa que nem sempre acaba por ser a melhor opção...
a luz existe...
mas muitas vezes estamos tão consumidos pela nossa dor e incerteza que não conseguimos desviar a cortina abrir as janelas e deixar entrar o ar.
nada como sentar acentar as ideias conversar analisar e por fim resolver


Patrícia Santos