quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

analise dos meus dias

existem momentos em que me refugio no melhor que o dia me pude oferecer... no melhor sorriso que ganhei e que dei...
existem momentos que sinto-me flutuar por um simples gesto sincero que alguém fez-se
por um simples ola... ou mesmo aperto de mão...
por vezes um simples beijo na face que alguém que gosto ou amo ofertou-me ou mesmo um abraço amigo que naquele momento ofereceu me a segurança que eu tanto precisava...
existem momentos que voo sem limites e  agarro-me em estas pequenas grandes coisas que por um lado fortalece a minha vontade de viver... fortalece-me e da-me confiança para poder continuar a viver...
muitas vezes caminho no meu silencio... num mundo impenetrável que apenas eu tenho a chave do enorme portão de ferro com umas enormes grades torneadas...
onde muitas vezes entro para encontrar com o meu eu e com aquele alguém que me aconselha nas meditações... 
foco-me nos sorrisos que recebo ao longo do dia...
foco-me nas palavras agradáveis que alguém me dirigiu...
ou num simples olhar que por alguma razão tive de o ver...
foco-me na musica que diz-me algo...
que apenas eu compreendo em meu silencio..
existem momentos que tudo isso da-me força para poder continuar e mesmo confiar
sentir que estas pequenas grandes dádivas são pequenos grandes milagres que recebo todos os dias...
apenas tenho de agradecer em meu silencio por tudo isso as maravilhosas pessoas que cruzam todos os dias no meu caminho e que todos os dias ensinam me algo de novo... nova esperança... nova confiança...

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

intimo

por instantes sinto-me desgastada de tudo o que me rodeia...
por vezes apenas procuro um sorriso sincero e um abraço puro... por vezes o abraço puro obtenho mas são poucas as pessoas que o tem para me oferecer...
por vezes apenas preciso de um colo como uma criança carente que necessita de um abrigo para se esconder do bicho papão...
no meu caso do bicho papão dos problemas do dia a dia que algumas vezes sinto uma  vasta dificuldade em resolver...
por instantes é me exigida uma perfeição que não tenho nem quero ter... porque sou humana tenho o direito de enganar e esquecer mesmo que o que tenha de fazer esteja na minha frente...
quando falho dificilmente aceitam...
apenas gritam comigo como canibais acusando-me sem dar o direito de uma possível defesa... 
e quando vou para a defesa apenas assumindo as culpas isso quando as tenho a minha palavra já não é valida...

por instantes sinto-me desgastada de tudo o que me rodeia...
a única vontade que tenho é de sumir...
as vezes pergunto-me em silencio... esta ou estas pessoas que gritam comigo, porque comigo  é assim e com os outros não?
será que tenho algo de errado?
ou sou eu que não tenho capacidade de as compreender?
confesso que sinto-me amarrotada como uma folha de papel...
que com estas pessoas não consigo mais ser quem era...
não tenho culpa! 
por vezes sinto que o silencio acaba por ser a melhor opção...
confesso que preciso por instantes de colo
confesso que preciso de um abraço verdadeiro e puro
confesso que por vezes sinto vontade se desaparecer



terça-feira, 6 de dezembro de 2011

por vezes sinto-me atada sem mais nada poder fazer
onde por muitas longas horas algumas situações atormentam-me 
sinto-me impotente tentando achar soluções, onde não vejo uma única que se possa dizer ser viável...
por vezes sinto-me impotente, porque quero dar mais de mim mas nao há como tirar mais, até por vezes por mais vontade que se tenha nada mais pode-se fazer... chegou ao fim
apenas tudo esgota-se
tudo tem um limite, uma linha...
há qual sinto a corda da paciência da vontade ir apodrecendo aos poucos...
por um fim? porque não?
estendendo a mão a quem tem um fantasma ou um mostro a alimentar é o mesmo que quase empurrar para o abismo se concordamos com tudo...
senti-me  impotente
senti-me atada...
mas quando impus limites foi como uma sensação de libertação estendese em todo  o meu redor...
não consigo aguentar mais...
e desta vez creio que foi o fim...
o facto de se ser amigo não se é um saco de pancada 
para tudo ha limite e eu pela primeira vez achei o meu