terça-feira, 29 de novembro de 2011

simplesmente cansada

muitas vezes caminhamos pelas ruas com pressa que nem reparamos quem esta ao nosso lado ou mesmo quem esta a pedir auxilio...
caminhamos com uma pressa que parece que salvar o mundo apenas de nós depende e não temos tempo para olhar para o lado e esboçar um sorriso nem que seja por breves segundos...
apenas centramos em nós mesmos...
se alguém vem com alguma dificuldade aumentamos a nossa dificuldade de forma gentil de fugir a uma possível ajuda...
por vezes nesta correria louca criamos aquilo que chamo de fantasmas inexistentes... perseguição talvez...
onde apenas focamos ter o peso do mundo nos nossos ombros...
lamentando de barriga cheia
e apontando com uma soberba que ate mete nojo
sim é me comum ver isso todos os dias ou mesmo quase todos
onde apenas centra-se em levantar valso testemunho de uns e outros, sem coragem de parar e ver o que em  si há para melhorar apenas olhar o outro e achar os seus defeitos ou característica nem sempre temos de dizer sim a tudo apenas porque faz parecer bem a quem quer escutar, mas temos de ser honestos connosco e com que precisa desta honestidade porque fazer e dizer o que não é não passa de hipocrisia...
eu de uma forma pessoal não suporto isso...
se não suporto não transfiro isso para quem quer que seja, independentemente do grau de relação que possa existir entre eu e alguém...
por vezes estas mesmas pessoas que passam pela rua com pressa e de uma vasta soberba apenas utiliza-nos como um comando de carro ou tv em que dita a ordem e alguém tem de cumprir, uma vez negada amuam como crianças onde eu para mim penso bem... as crianças são mais inteligentes independentemente da idade que este alguém possa ter...
se somos honestos como procuro sempre fazer, ainda nos atiram pedras pela nossa honestidade de querer bem e chamar á razao...
depois usam as falas mansas depois de terem exaltado, apontado ou mesmo recriminado... pensam que um simples desculpa apaga tudo o que para traz ficou....
confesso que dá-me raiva e uma vontade de virar as costas, apenas dizer não contes mais comigo...
mas... por estupidez a minha mais uma vez estendo a mao...
penso que desta vez não caio mais ...
apenas porque cansei...
e porque não sou saco de pancada dos mesmos problemas de origem mental em que o mundo não esta contra nós... nós é que estamos contra o mundo...
acho que desta vez aprendi a lição....

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

momento

onde muitas vezes escondo-me
onde muitas vezes ali estou
apenas observando no meu silencio
onde muitas vezes apetece-me voar
sem rumo apenas seguir...
sem hoje nem amanha apenas seguir
onde apenas possa-me encontrar
talvez achar aquele algo que há muito perdi
apenas chegar achar ter e partir
com ou sem alguém não importando mais
apenas seguir... seguir para onde nunca fui
para onde nunca imaginei ir
onde os sonhos escondem-se da realidade
que apenas eu os conheço
e apenas oculto...
onde muitas vezes escondo-me
para não deixar ninguém chegar
onde apenas eu sei o que quero 
onde apenas sei o que procuro
onde muitas vezes ali estou 
escondida por uma cortina da ilusão
onde caminho talvez ao lado sei la de quem
sei la porquê
onde muitas vezes apetece-me voar
voar sem rumo...apenas seguir
seguir sei lá o quê ou quem...
apenas observo no meu silencio
onde muitas vezes grita calado
onde apenas chora escondendo as lágrimas 
e a vasta enorme dor...
talvez achar aquele algo que há muito tempo perdi
ou que nunca cheguei a ter...
apenas seguir sem hoje ou amanha

solidão

por vezes pensamos estar acompanhados mas apenas sós estamos, olhamos para o lado e por mais multidão que possa estar é como se não estivesse ninguém...
por vezes queremos que alguém nos compreenda, que nos abrace nem que seja para marcar presença...
mas nem sempre nestas horas ditas criticas esta alguém ali para o fazer, e mais uma vez a solidão depara-se...
existem momentos em que queremos que nos compreendem sem abrir-mos a boca apenas com um olhar aperceba-se o que na realidade atormenta sem levantar perguntas por vezes difíceis de responder...
ou apenas aceite-se o nosso silencio sem levantar questionário...
nem sempre é fácil...
por vezes pensamos que estamos acompanhados mas apenas estamos sós
onde cada qual tem uma mente tão cheia que apenas esta ali para avaliar os outros tipo...
opa consegues...
opa é isso mesmo...
sim estas a ir bem...
e pré ajudam os outros 
aconselham-nos num tom calmo sereno amoroso ou harmonioso...
e quando é alguém que esta ao lado não importando se é irmão, companheiro ( a ) não tem aquela serenidade aquele tom harmonioso de estender a mão...
mais facilmente valoriza-se os de fora do que os que estão ao nosso lado...
por vezes apenas um gesto carinhoso e compreensivo acaba por ser o suficiente para salvar uma vida, uma relação ou  mesmo uma amizade...
como podemos abrir nosso eu mais intimo se nem sempre temos isso?
como podemos ser abertos expor o que sentimos na realidade se apenas criticas levamos?
por vezes está uma vasta multidão mas apenas estamos sós  

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

cego-me

as vezes cegamos-nos por costumes que queremos eliminar, tentamos iniciar um novo padrão onde tentamos limar algumas arestas e esquecemos que apenas limamos mas os velhos costumes continuam ocultados debaixo de uma fina capa...
fingimos  que isto ou aquilo não incomoda mais e ate se necessário for até rimos fingindo que não nos agride mais...
mas no fundo não é exactamente assim...
apesar de a agressão já não ser tão bruta e dolorosa, mas ainda esta um pouco da sua essência...
por vezes quero parecer bem onde na realidade sinto um vasto friozinho no fundo do estômago onde parece bater a seco...
não é fácil... 
mas também nesta vasta estrada da vida nada é fácil, e o que é fácil nao chega a ser a cereja em cima do bolo...
por mais que me possa parecer uma pessoa sociável nem sempre corresponde á verdade, existem momentos que sou mesmo um bicho do mato, e tudo á minha volta não passam de coisas estranhas que tenho de  chegar devagar e apalpar o desconhecido...
por vezes cegamos-nos por uma mudança que não passa de exterior mas o interior está tão porco que necessita de uma limpeza a fundo se calhar mesmo deitar a casa abaixo e refazer novos alicerces...
por vezes exige-se mais do que na realidade temos para oferecer, e apenas pedimos e pedimos como uma criança que tem tudo mas no fundo não tem absolutamente nada... assim sou eu...
por vezes sinto uma necessidade de dominar... e dominar... e quando algo foge do meu controlo entro em profunda frustração...
por vezes sinto que consigo dominar esta minha faceta estranha...
por vezes pergunto-me porque sou assim...
confesso que esta faceta agride-me
sinto-me um farrapo...
onde apenas eu posso e os outros não...
mas quando estou a ser evadida por este meu lado estranho perco a capacidade de pensar...
parece estranho...
por vezes cegamos-nos...
e eu cego-me muitas vezes... onde penso que virei uma pagina mas na realidade a mesma faz questão de voltar atrás...
porque razão?...
por vezes cegamos-nos por velhos costumes...
e eu cansei destes velhos costumes...
quero deitar abaixo a minha casa interior e começar de novo
renascer...
recomeçar tudo comigo de novo

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

analise do eu interior

por vezes procuramos por algo que nos possa preencher
nem sempre conseguimos achar este algo que nos possa 
fazer sorrir ou mesmo sonhar...
ou ate mesmo encher o tal vazio dentro de nos mesmos...
por vezes acabam por ser consequências de algo passado em
nossa vida actual ou não que carregamos como um fardo
e tudo nos parece mal, nem conseguimos se quer compreender...
olhamos para dentro de nos mesmos tentando achar respostas
tentar completar um puzzle mas... nem todas as peças são
compatíveis entre si mesmas ou ficam a faltar peças em vários locais, onde por instantes parecemos loucos á procura de algo que havia-mos deixado num certo e determinado local e já não o vemos...
se calhar foi o próprio tempo que resolveu tratar de apagar ou mesmo de mudar de lugar...
por vezes procuramos algo que nos possa preencher...
onde apenas sentimos um enorme buraco dentro de nos e apenas perguntamos o que temos de errado ou mesmo porque não nos compreendem...
com o passar do tempo vamos achando uma peça aqui outra ali mas mesmo assim ainda fica a faltar algo...
mais uma vez inicia-se a procura em locais que uma vez pensamos ja mais haver uma identificação possível...
onde mais tarde olhamos para o nosso lado e não estamos sozinhos nesta busca... a busca da nossa verdadeira essência...
a busca das verdadeiras respostas e no verdadeiro enchimento pessoal, onde aquele tamanho vazio insistente numa fase longa da nossa vida começa a dissipar-se e a cicatrizar ou mesmo preencher...
onde depois olhando para tras de forma calma apercebemos que sempre as respostas ali estava apenas estava-mos tao cegos que esquecemos de viver e deixar as mesmas desvendar...
olhamos para traz e todas as ditas angustias, dores emocionais ou mesmo duvidas, não passava de um vasto caminho enviado pelo nosso mestre EU INTERIOR para nos fazer crescer e para nos fazer perceber que somos tão felizes e mesmo assim muitas vezes pensamos que não... não passamos muitas vezes de pobres coitados á procura de algo que possuímos mas não usufruímos porque gostamos de sofrer

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

de mim para mim

o tempo passa e muitas
vezes dou comigo  a perguntar!
o que sou eu para ti?
se uma vida real em que sentimentos existem
ou apenas uma ilusão que surgiu pelo destino?
se realmente amas-me ou se não passo de um capricho?
se queres ficar a meu lado ?
ou não passo de comodismo?
se realmente desejas-me ou não passo de uma obrigação?
por vezes sou invadida pela incerteza e pelas constantes 
duvidas realçadas pelo tempo...
onde apenas por longos instantes apenas moí-me a alma...
o tempo passa e muitas
vezes dou comigo a perguntar!
se realmente quero as respostas vindas
do interior ou ficar pelo superficial...
um lado de mim prefere ficar por incógnito
ou outro que a realidade nua e crua mesmo que tenha
de arrancar um bocado da ilusão...
confesso que sinto medo das respostas
e por isso isolo-me no meu silencio 
onde choro por dentro para ninguém ver
mais uma vez finjo que esta tudo bem...
sinto medo do meu lado fraco...
sinto vergonha que me vejam chorar
o tempo passa e muitas
vezes dou comigo a perguntar...
se um dia as muitas respostas me vais dar!

terça-feira, 1 de novembro de 2011

hoje esta um dia chuvoso
faz-me lembrar os tempos em que eu era criança
e passava umas horas ao lado de dentro da varanda a ver a chuva cair, apenas com o meu pequeno diário na mão a escrever o que me ocorria naquele momento...
era uma sensação única que nunca mais tive...
olhava a chuva a cair e o vento a bater na vidraça, com aquele  assobio que por vezes causava algum medo...
tudo tinha um cheiro diferente...
até o calor da casa era diferente...
hoje esta um dia chuvoso 
e vastas lembranças imergem do fundo do meu ser
as saudades daqueles tempos de criança
as saudades da união...
as saudades de alguns familiares que partiram e já nao estão
era um tempo único...
como era bom...
vivi bons momentos que hoje recordo com carinho e com muita gratidão, mesmo as dificuldades que um dia passei apenas tenho de agradecer... 
sinto saudades... muitas saudades do tempo que não voltara mais
hoje esta um dia chuvoso...